O QUE FAZ DO BRASIL BRASIL ENSAIO
IDENTIDADE E CULTURA
A IDENTIDADE NACIONAL E AS DUAS FACES QUE A FORMAM
Giulia Garcia Cequetin, 21055814
Raquel A. Palma Marques, 21067214
São Bernardo do Campo, Agosto
2015
INTRODUÇÃO
A identidade se constrói duplamente. Por meio dos dados quantitativos, onde somos sempre uma coletividade que deixa a desejar; e por meio de dados sensíveis e qualitativos, onde nós podemos ver a nós mesmos como algo que vale a pena.
O Brasil deve ser discutido como uma moeda, como algo que tem dois lados.
Não apenas como uma questão de modernidade e de economia e política; ou ao contrário, reduzindo sua realidade a um problema de família, de relações pessoais e de cordialidade.
Para essa perspectiva, da dualidade da realidade dessa nação, o Brasil deve ser procurado nos rituais nobres dos palácios de justiça, dos fóruns, das câmaras, onde a letra clara da lei define suas instituições mais importantes, mas também deve ser visitado do jeitinho malandro que soma a lei com a pessoa na sua vontade insaciável de ganhar.
É certo que "toda coisa tem duas faces, uma do passar, outra do devir"
(Nietzsche, 1882). E o movimento ininterrupto é o que caracteriza a construção de uma identidade.
No contexto da transformação, segundo Homi Bhaba (1998. p.9),
“A identidade nunca é a priori, nem um produto final.
É sempre um processo problemático de acesso a uma imagem do total”.
A IDENTIDADE QUANTITATIVA
Criada a partir de dados precisos: o PIB, as estatísticas demográficas e econômicas e os números de renda per capta e da inflação, que sempre nos assusta e apavora. Essa classificação permite construir uma identidade social moderna, definida por meio de critérios objetivos, quantitativos e claros.
Uma herança advinda do Ocidente, de um capitalismo clássico, diferentes relações de sociais e o crescimento econômico baseado no livre mercado. “A
Inglaterra, a França, a Alemanha e, principalmente, os Estados Unidos, são quase exclusivamente definidos por esse eixo