Fichamento escola e democracia
Referência:
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 37ª. Ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. (Coleção Polêmicas de Nosso Tempo: vol. 5) p. 3-34.
As teorias da Educação e o problema da Marginalidade
Capitulo I: O problema.
O autor levanta questões de dois grupos divergentes. O primeiro grupo é o das teorias não criticas. Este grupo entende que a educação é capaz de erradicar a marginalidade da nossa sociedade, que para esse grupo é considerada harmoniosa, sendo a marginalidade classificada como um desvio de padrão, um fenômeno individual que deve ser corrigido e a educação é o instrumento de correção desses desvios, ao mesmo tempo em que tem uma autonomia com relação à sociedade. No segundo grupo que é o das Teorias crítico-reprodutivistas, ao contrario a educação aparece como um agravante, que discrimina e é responsável pela marginalidade, ligado diretamente à estrutura da sociedade, da qual depende a educação. Aqui a escola reforça e torna real a marginalização social através da marginalização cultural. Estes dois grupos explicam a marginalização na relação entre educação e sociedade.
Capitulo I: Teorias não criticas.
Pedagogia tradicional, Pedagogia Nova, Pedagogia Tecnista.
Na Pedagogia tradicional, a educação é vista como direito de todos e dever do Estado, sendo a marginalidade associada à ignorância. A escola surge como uma solução para esse problema.
Na Pedagogia Nova, começa a reforma na pedagogia tradicional, na qual a marginalidade não é mais do ignorante e sim do rejeitado, do anormal e inapto, desajustado biológica e psiquicamente. A escola passa a ser então a forma de adaptação e ajuste dos indivíduos à sociedade.
Já a Pedagogia Tecnista tem como foco o trabalho, a marginalidade é definida como ineficiência, improdutividade, incapacidade. A escola passa a ser formadora de indivíduos eficientes, com os objetivos centrados no mercado de trabalho, na produtividade. Assim, a escola produz