FICHAMENTO – ECONOMIA DO CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
REGIONAL
Abraham B. Sicsú (UFPE) e César R. S. Bolaño (UFS).
A dimensão espacial do conhecimento, visando o desenvolvimento mais harmônico do território, passa, necessariamente, por um repensar do estudo das cadeias (ou da cadeia) do Conhecimento que dão sustentação aos sistemas produtivos. Nesse sentido, procurouse fazer recomendações de políticas públicas que possam alicerçar economias regionais periféricas, tendo por base o perfil do novo paradigma tecnológico, a base produtiva existente e a cadeia de conhecimento necessária para sua sustentação.
Neste cenário inserem-se os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.
A atual reestruturação produtiva, nascida com a crise do longo período de expansão do pósguerra, conhecida como a Terceira Revolução Industrial, é marcada, acima de tudo, por um processo geral de subsunção do trabalho intelectual e de intelectualização geral do mundo do trabalho e do mundo da vida,representando o que poderíamos chamar, em termos marxianos, de avanço das capacidades cognitivas do Sujeito, que por ora, segue sendo o Capital.
sistema de socialização da produção em nível global, a problemática espacial ganha uma relevância inaudita. O valor produzido por aquele trabalho, e pelo trabalho humano em geral, incorpora uma componente de conhecimento cuja organização produtiva implica uma inerente imbricação entre capital e Estado.
O trabalhador coletivo se globaliza, enquanto se fragmenta o indivíduo trabalhador, preso da ilusão do consumo e da consciência da insegurança.
Uma reterritorialização de grande magnitude, chamada globalização, implica uma divisão internacional do trabalho em que o domínio do conhecimento é a chave do poder político e econômico mundiais.
Por isso serão