Fichamento de política contemporânea
“No campo das instituições, não há como recortar e definir ‘padrões’ sem recorrer à História” (p.1 §1º).
“E essa dificuldade cresce ainda mais quando constatamos que o próprio Walfare State que poderia servir da baliza ou referência “teleológica” para uma periodização e padronização das “formas inferiores” ou menos desenvolvidas de produção social, apresenta uma variedade tão grande de trajetórias e formas no seu processo de construção e expansão” (p.1 §1º).
“Consideramos que o melhor caminho para começar a organizar o debate existente na literatura sobre o assunto é partir da resposta que os especialistas no assunto dão à pergunta sobre a existência ou não de uma descontinuidade essencial ou qualitativa que diferencie aquilo que se chama de Walfare State de várias formas de política social que lhe procederam historicamente” (p.2 §1º).
“É possível distinguir três posições fundamentais: a primeira, com menor densidade teórica e maior preocupação historiográfica, privilegia a idéia de "proteção social", enquanto tal e isoladamente, e por causa disso isso tende a sublinhar a evolução mais do que as descontinuidades na trajetória que vai das Poor Laws de 1536 a 1601 até o Plano Beveridge” (p.2 §1º).
“A segunda, bem mais precisa no manejo conceptual, trabalha com a idéia de "políticas sociais”, usa este conceito indiferenciadamente com o de Welfare e vê uma nítida continuidade e evolução destas políticas, pelo menos a partir da legislação securitária alemã” (p.2 §1º).
“Uma terceira posição que aparece defendida em escritos mais recentes sustenta, pelo contrário, a existência de uma ruptura qualitativa entre as políticas sociais anteriores à Segunda Guerra Mundial e o que veio a ser, a partir do Plano Beveridge, o welfare state contemporâneo” (p.2 §1º).
“Legislação preocupada explicitamente com a nova questão da ordem e do