Fichamento: da política dos estados à política das empresas
Nesse texto o autor Milton Santos explica globalização e política a partir do território, do espaço geográfico. Para isso, Santos aborda um pouco de História, trazendo argumentos e exemplos para uma bagagem que devemos ter ao decorrer do texto. Ele explica o que é territorialidade absoluta, mostra o conceito de técnica e explica alguns fenômenos que ocorreram no século XVIII, como por exemplo, a produção das técnicas das máquinas. Para Milton, globalização é a redução da cidadania e uma diminuição da democracia, ele diz que na História quase conquistamos a democracia e a plena cidadania, como podemos conferir nesses trechos: “Indivíduo e coletividade criavam juntos um enriquecimento recíproco, num momento que iria apontar, de um lado, para a busca da democracia, que foi interrompida no fim da Segunda Guerra Mundial, e, ao mesmo tempo, para a produção da cidadania plena, que foi se enriquecendo ao longo desses séculos. Ela não é resultado de um movimento único, uma presença feita brutalmente num só momento. A cidadania plena acaba por ser o grande guardião contra o capital pleno. Certamente a cidadania nunca chegou a ser plena. Mas, chegou a ser quase plena nesses 30 anos gloriosos depois do fim da Segunda Guerra Mundial (pg 11)” mas ele explica que se nos referimos ao sonho da globalização e à sua realidade, podemos pelo menos sugerir três maneiras de encarar a questão, como ele explica nesse verso: “ A primeira maneira seria considerar a globalização como uma fábula, a segunda, como uma perversidade; e a terceira, como uma possibilidade (pg 11)” com isso ele se aprofunda na globalização como fábula e como perversidade.
Com relação à opinião do autor sobre o Estado, ele é bastante crítico, ele diz que a política que seria de responsabilidade do Estado, é feita pelas empresas, sobretudo pelas grandes empresas, com isso gera conseqüências desagradáveis, como podemos perceber no trecho: “A