Fichamento - cultura popular e identidade nacional
Curso: Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
Período: 1º / 2014
Disciplina: Cultura Brasileira
Docente Responsável: Waldemir Rosa
Aluna: Jeanne Karen Lobo de Araújo
Estado, cultura popular e identidade nacional (pp 127 – 142) sexto capítulo. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2012, 5ª edição.
Nos primeiros parágrafos Renato cita Nelson Werneck e Silvio Romero que afirmaram que só o que é popular é nacional e que o conceito de povo predominava no final do século XIX era o da mistura racial, pois o brasileiro se deriva de vários povos e assim se constitui uma raça mestiça. Ele salienta que Silvio procurava encontrar na cultura popular a construção do homem brasileiro, mas de uma forma mais racista. Já nos anos 20 os intelectuais queriam redefinir a problemática brasileira em termos de oposição ao colonialismo, quer dizer criar uma nova identidade brasileira, a partir dos estudos sobre o folclore de Mario de Andrade, que é voltado à cultura popular. Silvio também propunha a compreensão das crises e problemas sociais, elaborando assim uma nova identidade ao país. O mito da mestiçagem é ambíguo porque existem dificuldades concretas que impedem sua plena realização. A sociedade brasileira passa por um período de transição, o que significa que as teorias raciológicas, quando aplicadas ao Brasil, permitem aos intelectuais interpretar a realidade, mas não modificá-la. Renato ainda cita a literatura marxista que tinha um pensamento universalista sobre o conflito de classes. A questão no nacional-popular também é descrita no texto a partir da obra de Gramsci que trata da unificação italiana, a construção da Nação Itália e a junção de tradição e modernidade. As discussões sobre o que seria nacional e popular verdadeiramente se torna uma luta ideológica e começa assim uma busca à concretização da autenticidade brasileira. Então Renato propõe que a memória