fichamento Cortella
Todas as pessoas que atuam na educação, devido a ter que lidar com formação e informação, trabalham com conhecimento. O conhecimento por sua vez, não pode ser reduzido á sua modalidade cientifica, pois mesmo ela estando mais direita e extensamente em ações profissionais e cotidianas, ele não está presente apenas em modalidade como essas, mas também em outras como: A Estética, a Religião e o Afeto.
Escapar dessa redução não é fácil, pois hoje a modalidade científica do conhecimento, tem um peso alto no dia a dia das pessoas. Porém, não foi sempre assim, bom, não começar por uma razão básica a ciência. Apesar de não parecer recente, se comparada à existência do homem ela é. Segundo Cortella:
Ademais, o resultado da ação cientifica não atinge o conjunto da humanidade da mesma forma, nem com a mesma intensidade e condições de usufruto, ainda, mas não para sempre, estamos imersos em uma distribuição desigual e discriminatória das benesses dessa obra coletiva. (Cortella, 2009, p. 23).
Por conta disto, é necessário ter uma análise completa da própria presença do ser humano em sua realidade, para que se possa pensar o tema do conhecimento e dele produzir uma reflexão que ofereça mais fundamentos para as práticas pedagógicas.
O QUE SIGNIFICA SER HUMANO?
Já foram muitas as definições que procuram capturar a essência da natureza humana, a mais clássica e conhecida é: O Homem é um animal racional.
Essa sentença obvia é repetida várias vezes, foi expressa por Aristóteles (384 – 322 a. C.). No século IV a.C. Antes dele, seu mestre Platão ( 427 – 347 a.C.) definiu o homem como um bípede implume, e mais á frente, já no século XX , o grande poeta português Fernando Pessoa (1888 – 1935), elaborou uma definição um pouco mordida, mas bem precisa: o Homem é um cadáver adiado!
As três ideias acima tem em comum a tentativa de identificar o humano, ou seja, identificar e diferenciá-lo do restante da realidade de modo que nela ele se localize.
A dúvida