Fichamento citação "O estrangeiro"
Record, 1977.
“Na nossa sociedade, todo homem que não chorar no enterro da mãe corre o risco de ser condenado à morte”. (CAMUS, 1977, prefácio).
“o herói do meu livro é condenado porque não joga o jogo. Sob este aspecto, ele é estrangeiro para a sociedade em que vive; ele vaga na borda, nos subúrbios de uma vida privada, solitária e sensual” (CAMUS, 1977, prefácio).
“um pedaço de entulho social, mas um homem pobre e nu, enamorado de um sol que não deixa sombras (...) ele é animado por uma paixão pelo absoluto e pela verdade”. (CAMUS, 1977, prefácio).
“Ninguém estará muito enganado, ao ler ‘O Estrangeiro’ como a história de um homem que, sem heroísmos, aceita morrer pela verdade”. (CAMUS, 1977, prefácio).
“[o homem absurdo] reconhece a luta, não despreza absolutamente a razão e admite o irracional. Desse modo ele recupera a atenção de todos os dados provindos da experiência”. (CAMUS, 1977, p.55).
“Bruscamente levantou-se, dirigiu-se com grandes passadas para a extremidade da secretária e abriu uma gaveta. Tirou um crucifixo de prata e, agitando-o no ar, (...) com uma voz completamente diferente, quase trêmula, gritou: ‘Conhece-o, conhece-o? Respondi: Sim, é claro que o conheço”. (CAMUS, 1977, p.98).
“Senti-me pronto a reviver tudo. Como se aquela cólera me tivesse purgado do mal, esvaziado de esperança, diante daquela noite carregada de signos e estrelas, eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo”. (CAMUS, 1977, p.122).
“Eu estava agora completamente encostado à parede”. (CAMUS, 1977, p.167).