fichamento borboletas da alma
“Consideramos como o início da vida na Terra o instante em que surgiu uma molécula que se dividiu em duas, estas em quatro, oito etc. Raramente nos detemos a pensar na potência de progressões desse tipo. A característica fundamental delas é que abandoadas à própria sorte, são matematicamente ilimitadas: podem criar trilhões, quatrilhões de indivíduos. Entre as 3 bilhões de espécies que já habitaram nosso planeta, surgiu um grande primata, muito parecido com os outros, exceto pelo volume computacional do seu cérebro, capaz de processar informações como jamais se viu. Em apenas 5 milhões de anos, esse primata bípede se espalhou pela Terra inteira e partiu para povoar outros corpos celestes com suas moléculas replicantes: uma se divide em duas, duas em quatro...” (p. 22)
“Em 1839, Theodor Schwann criou a teoria celular, estabelecendo que os organismos são formados por células que se organizam em tecidos. Em 1855, outro alemão, Rudolf Virchow, enunciou o conceito Omnis cellula e cellula: toda célula vem de outra célula. Dez anos mais tarde, o monge Gregor Mendel descreveu em ervilhas as leis fundamentais da hereditariedade (...).” (p. 26)
“Clonagem de porcos é um dos tópicos mais disputados da ciência atual, pois muitos cientistas acreditam que tecidos como o coração, fígado e pâncreas de porcos transgênicos poderão ser usados para substituir órgãos humanos nos transplantes.” (p. 33)
“Células humanas que fabriquem determinadas proteínas que o organismo parou de produzir poderão ser clonadas e usadas para tratar doenças como diabetes, câncer, arteriosclerose, mal de Parkinson ou doença de Alzheimer. Por meio da clonagem, alguns genes poderão ser introduzidos para corrigir defeitos genéticos que provocam retardo intelectual, perda de visão e distúrbios metabólicos. Células clonadas serão modificadas geneticamente para que o sistema imunológico não as rejeite nos transplantes.” (p. 35)
“Já se pode vislumbrar a complexidade funcional do sistema nervoso