Fichamento 5
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Fichamento do Capítulo 5 do Livro
A ERA DO ECONOMISTA
O socialismo moderno surgiu, tal qual a economia clássica, como uma resposta à era industrial. Os socialistas afirmavam que o tecido social era essencialmente um organismo todo composto de classes, e não de um conjunto de indivíduos independentes. Davam ênfase ao elemento cooperativo da natureza humana, em detrimento da motivação de busca de lucro individualista do capitalismo privado, e defendiam a igualdade em lugar da distribuição de renda desigual que prevalecia.
A revolução industrial teve muita importância, pois proporcionou uma elevação considerável no padrão de vida e nas oportunidades de enriquecimento das novas classes médias. A realidade da vida industrial criava um claro contraste entre a riqueza crescente dos novos industriais e banqueiros e a pobreza dos que não tinham propriedades e formavam a força de trabalho nas fábricas das cidades cercadas de subúrbios miseráveis.
Para muitas pessoas a revolução industrial e a revolução francesa representavam os meios de transformar em realidade ideais antigos e recorrentes da civilização ocidental, fim da labuta excessiva e triunfo da fraternidade da igualdade.
Para os socialistas, estava evidente que a propriedade privada dos meios de produção era a fonte das moléstias sociais. A propriedade de máquinas, fábricas e outros bens de capital permitia ao proprietário obter grandes retornos, relaxar e tirar proveito de seus lucros enquanto outros trabalhavam.
As raízes humanitárias e idealistas do socialismo inicial foram bem representadas pelos trabalhos e escritos de Robert Owen. Owen acreditava que os trabalhadores de New
Lanark (Escócia) eram maus por causa do ambiente em que viviam e decidiu transformar a vila em uma comunidade-modelo. Criou o armazém que vendia comida e outros artigos aos trabalhadores, cobrando preços bem mais baixos por produtos de qualidade melhor do que qualquer outro vendedor