fichamento 4
FICHAMENTO 4 – Um discurso sobre as ciências – Boaventura de Sousa Santos
DISCENTE:
DOCENTE: CARLOS EDUARDO SOARES DE FREITAS
CURSO: DIREITO SEMESTRE: 2014.1
1. DADOS DA OBRA
Este texto é uma versão ampliada da Oração de Sapiência proferida na abertura solene das aulas na Universidade de Coimbra no ano lectivo de 1985/86.
2. DADOS DO AUTOR Boaventura de Sousa Santos é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick. É igualmente Director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra; Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa.
3. IDEIA CENTRAL DO TEXTO
Na obra “Um discurso sobre as ciências”, Boaventura de Sousa Santos perpassa pelo século XVI até os dias atuais, analisando o modelos de racionalidade da ciência moderna e expõe os motivos pelos quais ele acredita que esse paradigma até então hegemônico entrou em crise. Dessa maneira, ele constrói um novo paradigma, o qual ele pensa ser o da ciência pós moderna, mesmo que especulativo até o momento presente.
4. TRANSCRIÇÃO DE TRECHOS
A nova racionalidade científica é também um modelo totalitário, na medida em que nega o carácter racional a todas as formas de conhecimento que se não pautarem pelos seus princípios epistemológicos e pelas suas regras metodológicas.
Cientes de que o que os separa do saber aristotélico e medieval ainda dominante não é apenas nem tanto uma melhor observação dos factos como sobretudo uma nova visão do mundo e da vida, os protagonistas do novo paradigma conduzem urna luta apaixonada contra todas as formas de dogmatismo e de autoridade.
Em primeiro lugar, conhecer significa quantificar. O rigor científico afere-se pelo rigor das medições. As qualidades intrínsecas do objecto