Fichamento 1 Economia E Sociedade WEBER
Profª: Rebecca Abers
Aluno: Pedro Henrique F. V. Barbosa
Matrícula: 08/38390
Texto Fichado: WEBER, Max. Economia e Sociedade, Volume 2, p. 198-233. Brasília, Editora UnB, 2004.
Weber discorre, nessa parte de sua obra, sobre características da dominação burocrática. Em um primeiro momento, afirma que o funcionalismo moderno rege-se segundo o “princípio das competências oficias fixas, ordenadas, de forma geral, mediante regras” (WEBER, 2004, p. 198), de forma que são regularizados a distribuição de suas atividades (seus deveres oficiais), os poderes necessários ao cumprimento dessas atividades e também a contratação de pessoal qualificado. A remuneração do funcionário não deve ser através de prebendas ou direitos de exploração de terras, ela deve ser monetária, baseando-se seu valor na natureza da função do funcionário. Para Weber, “todo tipo de cessão ao funcionário, para sua exploração própria, de direitos de utilização, tributos e serviços que cabem ao senhor como tal significa, sempre, um abandono do tipo puro de organização burocrática” (IBID, p. 206). O desenvolvimento da burocracia faz-se necessário de acordo com o desenvolvimento qualitativo do Estado, ou seja, de acordo com o desenvolvimento de suas atribuições (provisão de serviços de saúde, educação, etc.). Com seu aumento, há uma tendência natural à burocratização. “A estrutura burocrática está acompanhada pela concentração dos meios de serviço nas mãos do senhor” (IBID, p.217). É característico da organização burocrática que os meios concentrem-se nas mãos do Estado, não dos funcionários, ao contrário, por exemplo, do feudalismo, onde os meios (terras, tributos, recursos) encontravam-se nas mãos dos vassalos. O poder da burocracia no Estado moderno advém do fato de que nela se concentra o conhecimento específico, sendo o soberano, em relação a ela, um diletante. Para manter sua posição dominante, o soberano faz uso de órgãos colegiados, reunindo