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FIADORES: CONHEÇA AS SUAS REAIS RESPONSABILIDADES
Porque muitos consumidores têm procurado, ultimamente, este Serviço, apresentando questões acerca das responsabilidades dos fiadores e avalistas, decidimos abordar a questão, com vista a elucidar os leitores sobre a temática.
Os bancos exigem, cada vez mais, garantias na hora de concederem empréstimos. Uma das exigências frequentes é a de um fiador, alguém que substitua o seu cliente em caso de não pagamento da prestação devida pelo empréstimo. Ser fiador pode ser uma verdadeira dor de cabeça: são praticamente só obrigações. Segundo os dados do Banco de Portugal, em
Dezembro de 2010, “havia mais de um milhão e quatrocentos mil fiadores em Portugal, para um total de mais de 4,6 milhões de indivíduos, que contraíram um crédito”.
Na maioria dos casos em que alguém aceita avalizar uma dívida de outra pessoa, encontra na boa fé a razão para não negar o que se considera ser um favor. Mas, ser fiador é muito mais do que isso! É ser responsável pelo pagamento do dinheiro que foi emprestado, caso o mutuário deixe de cumprir essa obrigação. Quando a situação “dá
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para o torto”, pode ser uma “descida aos infernos”, com pressões dos credores. O caso pode ir parar a tribunal e este determinar o arresto dos bens do fiador.
EM SITUAÇÃO DE INCUMPRIMENTO, O FIADOR/AVALISTA RESPONDE
PELAS DÍVIDAS?
Para qualquer contrato de crédito, sobretudo automóvel e habitação, os bancos exigem, cada vez mais, a figura do fiador/avalista, no sentido de reforçar a garantia pessoal.
Na actual crise financeira que estamos a atravessar, emergiu a figura do fiador e do avalista. Pessoas que, ao prestarem fiança ou o seu aval, com o intuito apenas de ajudar terceiros, foram arrastadas para autênticas situações de desespero: viram os seus bens e rendimentos penhorados.
Alguns
deles,
como
também
possuíam
créditos,