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Amaury Patrick Gremaud
Introdução 1
1. A Evolução das Instituições Fiscais, Monetárias e Cambiais Imperiais (1808 - 1880) 2 O Império era o Déficit 7 O Mito da Conversibilidade 14
2. As Dificuldades na Implantação de um Padrão Monetário Metálico. 28 O Ajustamento Externo e os Ciclos da Economia Cafeeira 28 A moeda fiduciária e o mercado interno 34 Aspectos distributivos das formas de ajustamento 36
3. A Política Monetária e Cambial da Última Década Imperial (1880 -1889) 39 Capital Externo, Conversibilidade e Crise de Numerário 39 As Reformas nos Estertores da Monarquia 44
Introdução
Neste trabalho o objetivo é acompanhar a evolução das políticas econômicas, notadamente as de caráter monetário e cambial, ao longo do período imperial..
Imediatamente após a Proclamação da Independência a economia brasileira acaba por adotar um padrão monetário com moeda inconversível de curso forçado, sem base metálica. As sucessivas reformas monetárias, as tentativas de compor um padrão metálico para a moeda nacional e as crises que atingiram a economia brasileira no segundo e terceiro quartos do século XIX evidenciam as dificuldades de ajuste da economia brasileira quando de crises externas, além de demonstrar os seus impactos sobre o setor interno da economia brasileira.
O desenvolvimento da economia brasileira ao longo do Império amplia os debates acerca da política econômica pois além de antigos interesses se reafirmarem, definem-se novos interesses. Se por um lado os fluxos internos de renda se desenvolvem e requerem um padrão monetário adequado às suas necessidades, de certa forma independente da moeda que rege as transações internacionais, por outro a penetração do capital estrangeiro dá sustentação a um padrão monetário mais próximo desta moeda externa. Internamente também existem setores -