Marca kibon
Um Estudo Semiótico Sobre a Evolução da Logomarca da Kibon
Katiane Beal Cardoso Luiza Colombo Dutra Resumo O objetivo fundamental deste artigo é realizar uma análise semiótica sobre a evolução da logomarca da Kibon, desde 1941, quando a fábrica se transferiu de Xangai, na China, para a cidade do Rio de Janeiro, até dos dias atuais. Pretende-se avaliar as transformações ocorridas, na sua logomarca através de um estudo semiótico, baseando-se em Pierce como principal teórico, para nosso estudo. Foram realizadas pesquisas baseadas em autores da área de comunicação, design, marketing e semiótica. Afim de, aprimorar os conceitos de marca numa visão mais abrangente, para identificar como ela é elaborada e, como podem ser utilizados os signos para que esta cause um forte apelo perceptual na mente do consumidor, assegurando o sucesso das mercadorias da empresa. Palavras – chave: Logomarca, Semiótica, Kibon 1. Introdução Escolhemos realizar nosso estudo sobre a Kibon, por tratar-se de uma empresa com 68 anos de atuação no mercado brasileiro. E é a marca de sorvetes, mais lembradas no país, segundo o site oficial da própria empresa e possui um grande público de consumidores, desde crianças até adultos. Vamos estudar como a marca está preocupada em todos os aspectos, pois a sua trajetória vai além do produto em si, devido à tradição dosada com a inovação, aplicada através de mudanças executadas em sua logomarca que era o tradicional símbolo “K” para a entrada do coração, sendo que esta última marca é uma “powerbrand”, palavra de origem inglesa, que utilizasse da junção de duas palavras para trazer um novo significado, segundo o dicionário Silveira Bueno (2000), “Power” significa poder, já “brand” tem como significado marca registrada. Utilizando essas duas traduções Marcelo Tomaz, designer gráfico, descreve powerbrand, como sendo “uma marca que possui um elemento visual