fesb
Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social
Disciplina: Formação econômica e social brasileira
Rio de Janeiro
2014
Crítica à razão dualista
Esta parte do trabalho tem como objetivo analisar o capítulo III, de Francisco de Oliveira, cujo nome "UM INTERMEZZO PARA A REFLEXÃO POLÍTICA: REVOLUÇÃO BURGUESA E ACUMULAÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL".
O autor inicia o capítulo informando que a história e o processo da economia brasileira podem ser entendidos, de uma maneira geral, como uma forma de expansão da economia capitalista no pós-anos 1930. Porém essa expansão não repete e nem reproduz o modelo clássico do capitalismo nos países mais desenvolvidos, nem a estrutura que é o seu resultado.
E essa expansão não mudou as relações básicas do sistema do ponto de vista de proprietários e não-proprietários dos meios de produção, sendo assim o sistema continua tendo a sua estrutura como a realização do lucro. A reprodução do capital, que é interessada pelas forças sociais através da articulação interna, há uma somente uma questão a ser resolvida: a de substituição das classes proprietárias ruraisna cúpula da pirâmide do poderpelasnovas classes burguesas empresário-industriais.
Nesse contexto histórico, o importante é ressaltar que o mundo emerge da guerra com um problema crucial: o de reconstruir as economias dos países ex-inimigos para evitar uma expansão do socialismo.
A expansão do capitalismo no Brasil se dará na dialética interna das forças sociais em pugna; serão possibilidades de mudança no modo de acumulção, na estrutura do poder e no estilo de dominação, as determinantes do processo. No limite, a possibilidade siginificará estagnação e reversão à economia primário-exportadora. Entre essas duas tensões, emerge a revolução burguesa no Brasil. O principal elemento