Ferrovia fluminense
O Corredor do Norte Fluminense, como o projeto vem sendo chamado, terá 348 quilômetros entre Ambaí, na região metropolitana do Rio, e o porto do Açu, em São João da Barra, no Norte do Estado, projeto da LLX. Em um cenário otimista, quando estiver operacional, a partir de 2016, a ferrovia poderia transportar 18,9 milhões de toneladas por ano, incluindo minério de ferro, carvão, produtos siderúrgicos e petroquímicos.
A LLX é a maior interessada no projeto, uma vez que a ferrovia será um pilar para o desenvolvimento do complexo industrial do Açu, onde está prevista a instalação de várias empresas. "A decisão de fazer [a ferrovia]
está tomada e há convergência de interesses", disse Otávio Lazcano, presidente da LLX.
A FCA também tem interesse em tornar viável um corredor logístico na região, com o desenvolvimento de novas cargas, uma vez que a empresa é a concessionária de grande parte do trecho onde se pretende construir a nova ferrovia. Esse trecho da FCA está subutilizado. Mas a negociação não é simples, apesar de as duas empresas terem assinado dois memorandos de entendimento. O primeiro foi acertado em agosto de 2011 para desenvolver estudo de viabilidade técnica e econômica. O segundo acordo foi celebrado no fim de abril, quando a presidente Dilma Rousseff visitou o porto do Açu.
Pablo de la Quintana, diretor de desenvolvimento da LLX, disse que o segundo memorando vai aprofundar os estudos. Em três meses, poderão estar definidos os termos de referência para se chegar a um projeto