Serrana fluminense

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nos mapas o Noroeste Fluminense era recortado por ferrovias que o interligava a capital do Estado, Rio de Janeiro, e inúmeras outras cidades da Zona da Mata Mineira e Sul Capixaba. As ferrovias foram por um longo tempo o principal meio de transporte de cargas e de passageiros na região. O seu fim coincide com a abertura das rodovias atuais.

Parece claro que houve uma mudança de prioridade na época para o transporte rodoviário, fato que infelizmente ocorreu no Brasil inteiro, ficando para trás uma época de glória das ferrovias. Essa mudança de mentalidade não parece ter sido uma sábia decisão, nossas rodovias atuais sempre estiveram em condições ruins para o tráfego, foram construídas mais nunca houve manutenção adequada. Recentemente, finalmente, teve início a reforma do trecho fluminense da BR 395 que foi construída próximo do leito da antiga Estrada de Ferro Carangola acompanhando o Rio Muriaé da região de Campos até a divisa com Minas Gerais, mais esse trecho não atende a maioria das cidades que continuam com suas estradas ruins e, certamente, nos faz refletir do por que terem sido desativados o trecho da EF Carangola e finalizado na década de 80 o transporte de passageiros no trecho Campos – Recreio passando por Santo Antônio de Pádua. Caso estivessem ativas, poderiam servir como meio auxiliar ou mesmo como o principal meio de transporte de passageiros e cargas entre as cidades atuais, uma vez que a maioria das cidades do Noroeste Fluminense estão inseridas na antiga malha ferroviária, com exceções de São José de Ubá, Varre-sai e Laje do Muriaé.

Caso não tivessem sido desativados, com algum investimento em tecnologia e melhoramento dos trens os passageiros não precisariam se sujeitar ao transporte rodoviário atual, monopolizado e realizado por ônibus em condições pouco agradáveis. Parece evidente que a inexistência de concorrência é desastrosa para os usuários, se as ferrovias estivessem em funcionamento, teríamos mais uma opção para viajar com a

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