Economia Centro Sul Fluminense

Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Faculdade de Ciências Econômicas
Departamento de Evolução Econômica
Disciplina – Economia Fluminense
Professor Bruno Sobral
2° semestre 2013

Grupo
Adolfo Mendes
André Santos
Igor Seixas
Marcelo Soares
Marco Barreiro
Pedro Sampaio
Rodolpho Guedon
Sumário

1. A Economia Fluminense

1.1 Abordagem teórica

Durante o curso foi apresentada uma abordagem teórica na visão da economia de forma crítica estudando os conflitos estruturais da sociedade e abordando temas não muito comuns em análises neoliberais, como centro-periferia. O subdesenvolvimento seguindo a ótica crítica de Furtado consiste em uma má formação socioeconômica singular e subordinada no sistema capitalista mundial, diante de um o papel que representa suas relações de dominação-dependência. Como foi ressaltado por Furtado: “ao invés de ser um estado de ausência ou uma etapa inicial de um suposto processo de desenvolvimento, o subdesenvolvimento é uma resultante da própria expansão capitalista, gerando desigualdades diacrônicas (efeito do processo de decisões que privilegia somente certos interesses dominantes) como fruto do esforço para aprofundar desigualdades sincrônicas (efeito das conformações estruturais em cada momento)”. Este ponto de vista teórico nega a aceitação para um “modelo ótimo”, respeitando assim as singularidades de cada território. Fora ressaltado por Fiori a ocorrência de disputa entre os diversos modos de organização social, deflagrando “lutas de dominação” pela concentração de riqueza material e pela autonomia política. Logo, o acirramento da competição intercapitalista não tende a universalização do desenvolvimento, ao contrário, reproduz sistematicamente hierarquias e assimetrias. As mais variadas formas de capital produtivo tendem a se concentrar nos espaços que oferecem condições privilegiadas para maximizar a acumulação. O grau