ferrosos e não ferrosos
Citroëns e Peugeots (os conhecidos PSA), Hondas e Seats são os reis da velocidade, submetidos a transformações que escapam às inspecções periódicas obrigatórias e que transformam viaturas banais em autênticas ‘bombas’.
Os postos de combustivel são por norma o local de encontro dos particpantes, que querem testar a potência dos automóveis, que chega aos 400 cavalos, e que lhes permite ultrapassar os 300 quilómetros/hora em estradas onde o máximo legal são os 80 ou os 120 quilómetros/hora.
A PSP está ciente da existência destas corridas e revela que a maioria dos acidentes em excesso de velocidade se devem a estas corridas. Já o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Jorge Jacob, referiu ao i que, por se tratar de corridas em estrada aberta, o fenómeno é difícil de controlar, adiantando não ter conhecimento de que ainda existam estas corridas ilegais em Portugal.
Os praticantes das corridas têm uma visão diferente do caso e acreditam que as autoridades sabem onde são realizadas estas corridas e só não fazem mais detenções porque não querem.
A verdade é que nos últimos anos já se registaram seis mortes devido ao fenómeno, embora o jornal i tenha apurado mais quatro mortes que são noticiados como consequência de banais acidentes rodoviários, sem qualquer alusão às corridas.O fenómeno conhecido como ‘street racing’ (corridas de automóveis) continua a ser uma realidade em Portugal. De acordo com o jornal i, estas atingem maiores proporções às terças e quintas-feiras, em vários troços da A1, da A2, do Eixo Norte-Sul ou na ponte das Lezírias. A velocidade superior a 300 km/h, estes carros colocam em perigo a vida dos que nela participam