ferramentas de corte
São irregularidades finas que geralmente resultam da ação inerente do processo de usinagem. Segundo König (1997) e Bet (1999), estas podem ser divididas em: rugosidade cinemática e de processo.
A rugosidade cinemática é decorrente da forma da quina da ferramenta e do movimento relativo entre a peça e a ferramenta. No torneamento, é influenciada pela forma do gume e pelo avanço.
Quanto à rugosidade de processo, sua causa está associada aos fenômenos que ocorrem no gume da ferramenta, estando, assim, diretamente correlacionada ao comportamento do material usinado.
Como parâmetros para determinação da rugosidade da superfície, pode-se citar os parâmetros verticais como Ra, Ry, Rz, entre outros.
O Ra representa a rugosidade média das amplitudes entre picos e vales, entretanto, como este representa uma média, o aparecimento de um pico ou de um vale não típico pode deturpar significativamente o seu valor, fazendo com que este
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não represente mais o valor médio.
Quanto ao Ry, sua característica é de máxima e mais rígida, pois avalia a maior distância pico-a-vale dentro do percurso de medição. É um parâmetro utilizado para determinar as condições do pré-acabamento necessárias para operações de acabamento subseqüentes como a lapidação. Ele indica a quantidade de material que pode ser removida antes de atingir a dimensão limite da peça (SME, 1987).
Já o Rz é calculado pela média das distâncias pico-a-vale de cinco comprimentos de amostragem, sendo, assim, mais sensível a picos ou vales locais. É utilizado para o monitoramento de processos de fabricação, principalmente em superfícies de apoio, deslizamento e de ajustes mecânicos, nas quais os cilindros de motores estão