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A explicação para a forma de ocupação do espaço geográfico brasileiro esta na medida que o mercadomundial demandava produtos com possibilidades e vantagens concretas de exploração, o que levou a implanta-ção, de várias atividades exportadoras justificando não somente a forma de ocupação do Brasil, como, simultane-amente, a construção de sua diferenças regionais.Composto, até a década de 50, pelo chamado “arquipélago econômico”, isto é, regiões econômicas isola-das entre si e voltadas para atender as necessidades do colonizador europeu.Uma das consequências desse modelo de ocupação do território brasileiro são as formas e as marcas dife-renciadas deixadas no extenso território nacional conforme se desdobravam os diversos ciclos econômicos volta-dos para exportação.O ciclo do ouro em Minas Gerais que representou, o processo de a integração e de articulação do interiordo território e de afirmação da própria nacionalidade brasileira.Em relação a fixação e o adensamento inicial da população ao longo do litoral brasileiro é explicado pelaforma como se distribuem os grandes planaltos e planícies. A presença de escarpas abruptas do Planalto Brasilei-ro, próximas ao mar, em grandes extensões do litoral sudeste, constituiu, no passado, uma barreira natural à pe-netração do interior do país.A visão de “arquipélagos econômicos” começou a se desfazer pela contínua interiorização do do cultivo docafé no oeste paulista e das demais atividades agrícolas induzidas pela sua expansão.O deslocamento do café pelo Vale do Paraíba fluminense, até atingir o planalto paulista, representou nãosomente o primeiro grande movimento de desmatamento em direção ao interior do país.Nesse contexto de expansão econômica os rios constituíram em “caminhos naturais” de penetração para ointerior do continente, modelando as suas margens com surgimento de núcleos urbanos, e expansão agrícola pró-ximo as suas margens.O movimento de integração do espaço geográfico nacional