Felicidade E Sentido
EGUIMAR MATIAS DOS SANTOS
FELICIDADE E SENTIDO
URUAÇU-GO
NOVEMBRO DE 2014
SEMINÁRIO DIOCESANO SÃO JOSÉ – DIOCESE DE URUAÇU EGUIMAR MATIAS DOS SANTOS
FELICIDADE E SENTIDO
Trabalho apresentado ao Seminário São José, para fins de avaliação na matéria de Produção de Textos Filosóficos sobre a orientação da professora Cristina Dias de Oliveira Martins.
URUAÇU-GO
NOVEMBRO DE 2014 FELICIDADE E SENTIDO
Ao observarmos o ser humano e sua ação no mundo, podemos facilmente notar que em tudo que faz é direcionado para uma realização pessoal, mesmo as coisas mais árduas e difíceis, são feitas com o intuito de receber uma recompensa que o faça realizar-se. Essa realização pode ser chamada de felicidade, ou seja, em tudo que o homem faz ele busca a felicidade a realização. Porém, cabe a todos aqueles que a buscam uma reflexão séria e sistemática sobre o que ela é de fato, pois quando falamos em felicidade e realização estamos nos remetendo ao que nos leva ou nos dá uma verdadeira felicidade, ou seja, um sentido maior que seja base para a busca da felicidade, que independe do estado de ânimo que o sujeito esteja passando, esse sentido é o sentido da vida, que irá assegurar que a felicidade buscada não é uma mera ilusão ou uma felicidade simplesmente animalesca. Desde a era clássica da filosofia os filósofos já se empenhavam para conceber uma definição do que é felicidade, por exemplo, vemos Tales de Mileto que é considerado o “primeiro” filósofo, considerar feliz “quem tem corpo são e forte, boa sorte e alma bem formada”. O filósofo Demócrito concebe a “felicidade como a medida do prazer e a proporção da vida, que era manter-se afastado dos defeitos e dos excessos”.1(apud., Abbagnano, 2007)
Aristipo foi o filósofo que fez a distinção entre felicidade e prazer. Para ele somente o “prazer é bem, pois ele é desejado por si mesmo, ele é fim em si mesmo. Ele afirma que o fim é o prazer