filosofia
Aristóteles inicia o livro I da Ética a Nicômacos discorrendo sobre a finalidade das ações que praticamos: "Se há, então, para as ações que praticamos, alguma finalidade que desejamos por si mesma, sendo tudo mais desejado por causa dela, e se não escolhemos tudo por causa de algo mais, evidentemente tal finalidade deve ser o bem e o melhor dos bens. Não terá então uma grande influência sobre a vida o conhecimento deste bem?"(cap. 2).
Epicuro, na Carta sobre a Felicidade, afirma que "o prazer é o início e o fim de uma vida feliz", mas faz uma ressalva:
Quando dizemos que o fim último é o prazer, não nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas pessoas que ignoram nosso pensamento, ou não concordam com ele, ou o interpretam erroneamente, mas ao prazer que é a ausência de sofrimentos e de perturbações da alma. Não são, pois, bebidas nem banquetes contínuos, nem a posse de mulheres e rapazes, nem o sabor dos peixes ou das outras iguarias de uma mesa farta que tornam doce uma vida, mas um exame cuidadoso que investigue as causas de toda escolha e de toda rejeição e que remova as opiniões falsas em virtude das quais uma imensa perturbação toma conta dos espíritos.
27 de novembro de 2013 17:07 - Atualizado em 27 de novembro de 2013 17:07 Reflexões sobre o conceito de felicidade para sociedade contemporâneaO tema felicidade surge frequentemente em vários lugares e setores do conhecimento humano e, por ser tão recorrente chega a ser banal. Mas a análise filosófica e histórica do conceito de felicidade só reforça sua importância e não apenas para o homem contemporâneo. A verdade é que todos os homens procuram ser felizes, mas…Artigos 17442
O tema felicidade surge