FEIJAO 0.1
O feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) é cultivado expressivamente na região Norte, sendo bastante consumido, entre os amazônidas, de forma idêntica ao feijão-vagem (Phaseolus vulgaris), ou seja, vagens imaturas ou grãos verdes, cozidas, em ensopados de carnes bovinas e de aves. É uma hortaliça-legume e suas vagens constituem uma excelente e barata fonte de proteínas para a população em geral, além de fornecer outros nutrientes como carboidratos, gorduras, cálcio, ferro, tiamina e pró-vitamina A (CARDOSO e BARRETO, 1997, p.21).
No estado do Amazonas, é uma das alternativas de fonte de renda, onde predominam tos plantios realizados por agricultores das áreas de várzea. Estudos têm permitido confirmar que, seu cultivo alcançará mais produtividade e consequentemente maior valor agregado se passar a ser industrializado (FIGUEIREDO, 2001), em virtude do potencial de tal cultivar, que vem sendo utilizado como forragem verde, feno, ensilagem, farinha para alimentação animal, assim como adubação verde e proteção do solo.
No entanto, o primeiro passo para se estudar a produção de certa cultura é conhecer as características do seu desenvolvimento. Assim sendo, a importância da área foliar de uma cultura é amplamente difundida por ser um parâmetro indicativo de produtividade, pois o processo fotossintético depende da interceptação da energia luminosa e a sua conversão em energia química.
De acordo com Favarin et al apudLeong (1980), a eficiência fotossintética depende da taxa fotossintética por unidade de área foliar e da interceptação da radiação solar. Além disso, o conhecimento da área foliar da planta permite a estimativa da perda de água, uma vez que as folhas são os principais órgãos que participam do processo transpiratório, responsável pela troca gasosa com o ambiente (PEREIRA et al., 1997).
Neste contexto, torna-se fundamental a disponibilidade de nutrientes para as plantas, visto que influi no crescimento da área foliar, o que a leva