Fayol
Enquanto Taylor e outros engenheiros desenvolviam a Administração Cientifica nos Estados Unidos, em 1916 surgia na França, espraiando-se rapidamente pela Europa, a Teoria Clássica da Administração. Se a Administração Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Na realidade, o objetivo de ambas as teorias era o mesmo: a busca da eficiência das organizações. Segundo a Administração Cientifica, essa eficiência era lançada por meio da racionalização do trabalho do operário e no somatório da eficiência individual.
Na Teoria Clássica, ao contrário, partia-se de todo organizacional e da sua estrutura para garantir eficiência de todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (como sessões, departamentos etc.) ou pessoas (como ocupantes de cargos e executores de tarefas). A microabordagem no nível individual de cada operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da organização com um todo em relação a sua estrutura organizacional.
A Obra de Fayol
Henry Fayol (1841-1925), o fundador da Teoria Clássica, nasceu em Constantinopla e faleceu em Paris, vivendo as consequências da Revolução Industrial e, mais tarde, da Primeira Guerra Mundial. Formou-se em engenharia de minas entrou para uma empresa metalúrgica e carbonífera onde fez sua carreira. Fayol expôs sua Teoria de Administração no livro Administration Industrielle et Générale, publicado em 1916. Seu trabalho, antes da tradução para o inglês, foi divulgado por Uriwick e Gulick, dois autores clássicos.
Nos últimos anos de sua vida, Fayol dedicou-se a divulgar princípios de administração, que se baseava em sua experiência. Ele fundou o Centro de Estudos Administrativos, um dos resultados dessas iniciativas foi a circulação de 2.000 cópias de um panfleto que propunha a aplicação dos princípios de Fayol à administração