Favelização

Devido a aceleração do crescimento populacional na primeira metade do século XX, e a migração do campo para a cidade, as áreas centrais da RMR começaram a ser cobiçadas pelo setor imobiliário. As áreas mais pobres foram desaparecendo das áreas centrais por volta da década de 60 e 70, porém com uma grande preocupação do estado a cerca das questões de habitações populares, ainda que essas medidas ainda não fossem suficientes para suprir a necessidade das pessoas. Esse tipo de aumento populacional impulsionado pelo setor capitalista acarretou uma série de problemas para a cidade, sendo eles: sócio-econômicos, fundiários, e de infra-estrutura. Daí se deram as ocupações espontâneas na RMR, conhecidas popularmente por favelas, que são conjuntos de moradias populares que vivem em situações improvisadas e insalubres, que o acesso á terra é dada de forma irregulares e de péssimas condições de habitabilidade, ou seja, é formada á margens de rios, áreas de morros, etc.
Recife é a 5ª maior cidade com maior concentração de favelas no país, cerca de 852 mil pernambucanos vivem em situações precárias, apenas na RMR. Segundo dados do IBGE com base no censo 2010, aponta que 17 cidades existem a presença de favelas, sendo elas: Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Escada, Igarassu, Ipojuca, Ilha de Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Recife, São Lourenço da Mata e Toritama. Na cidade do Recife, o grande destaque fica com o bairro de Casa Amarela que centraliza 53.030 habitantes (ano de 2011) em baixa condições de habitabilidade e consegue ocupar o 6º lugar no ranking de maiores concentrações urbanas em favelas do país, tendo sua estrutura compatível com a da Rocinha.
A falta de planejamento urbano é um dos grandes causadores desse tipo de ocupação e a falta de políticas públicas fazem com que elas aumentem ainda mais, pois essas comunidades não recebem o tipo de suporte suficiente para que a