FAUSTO - TEATRO
Este trabalho é realizado no âmbito da disciplina de Dramaturgia após a visualização da peça Fausto no Teatro Nacional D. Maria II.
Domingo, 2 de Junho, meio da tarde, Teatro Nacional D. Maria II, Sala Estúdio, Sala cheia, sessão direccionada para público com dificuldades auditivas.
Em cena Fausto de Fernando Pessoa e Christopher Marlowe com encenação de Francisco Salgado e interpretação de Pedro Gil, Pedro Lacerda e Mias Farr.
A História gira á volta de “Fausto”, o protagonista de uma popular lenda alemã, que vende a alma ao diabo para uma gratificação imediata onde tem consciência das suas consequências e ainda assim ignorá-las ou por simples influência de Mefistófeles?
Espaço cénico dividido em duas partes onde do lado direito está um candeeiro de tecto, uma cadeira, amplificador de som e uma guitarra; no lado esquerdo existe uma pilha enorme de livros de todos os tamanhos e feitios, uns sacos pendurados ao tecto por uns fios com água e um livro no interior de cada um e uma escavadora.
Mefistófeles, servo de Lúcifer com quem fez um pacto e perdeu a alma tendo agora a função de conseguir mais almas para o Inferno, começa por narrar a acção do lado direito da cena.
A acção passa para o lado esquerdo que pertencia aos aposentos de Fausto, estudioso que ambicionava ter todo o conhecimento de todos aqueles livros. Fausto entra em cena, pega num martelo e começa a escavar/destruir os livros tentando fazer um buraco ao mesmo tempo que a raiva se apodera dele questionando o porquê de Deus não o ajudar a adquirir todo o conhecimento daqueles livros e invoca Mefistófeles. Este surge do lado direito, pega numa mão cheia de penas e deita-as sobre si como que tentando fazer uma entrada triunfante aos olhos de Fausto.
Fausto propõe que vender a alma em troca de adquirir todo o conhecimento rapidamente, que Mefistófeles estivesse sempre ao seu serviço e que este lhe desse tudo quando desejasse.
Mefistófeles sai para falar com Lúcifer sobre