brasil colonia 1700 - 1822
Listado por uma legião de críticos como autor de um clássico contemporâneo da literatura brasileira, À Mão Esquerda, Fausto Wolff continua desconhecido do grande público. Mesmo tendo militado em jornais e revistas de destaque, como Manchete, O Cruzeiro, Pasquim e Jornal do Brasil - além de passagens pela TV e duas tentativas frustradas de se eleger deputado federal.; apenas a fama etílica ele faz questão de afirmar que não mais se justifica. O que deve ser verdade, já que o primeiro contato para marcar a conversa foi transferido de uma tardinha para às 7 da matina do dia seguinte, a pedido do entrevistado. Esperava publicar em 2004 sua obra literária de maior peso - As 1001 Noites de Fausto Wolff e um livro de poemas - Gaiteiro Velho.
BIOGRAFIA:
Fausto Wolff, pseudônimo de Faustin Von Wolffenbüttel (Santo Ângelo, 8 de julho de 1940 — Rio de Janeiro, 5 de setembro de 2008) foi um jornalista e escritor brasileiro.
Fausto Wolff começou a trabalhar aos catorze anos de idade como repórter policial e contínuo do jornal Diário de Porto Alegre. De família humilde, mudou-se para o Rio de Janeiro aos dezoito anos.
No Rio, chegou a manter três colunas simultâneas, escrevendo sobre televisão no Jornal do Brasil, sobre teatro na Tribuna da Imprensa e sobre política no Diário da Noite. Suas opiniões polêmicas e independentes também começaram a aparecer na TV, com o Jornal de Vanguarda de Fernando Barbosa Lima a partir de 1963.
Em 1968, atingido pela censura do governo militar, Fausto Wollf exilou-se na Europa, onde passou 10 anos, na Dinamarca e na Itália. Ainda no exílio, foi um dos editores de O Pasquim, além de diretor de teatro e professor de literatura nas Universidades de Copenhague e Nápoles.
Gaúcho de quase dois metros de altura, mas figura carimbada da boêmia carioca; fala seis línguas, roteirista e ator principal de um longa-metragem dinamarquês, tradutor de Saroyan e Cortázar.
Na volta ao Brasil, com a Anistia de 1978, trabalhou em