Fatores intrinsecos e extrínsecos que propiciam quedas de idosos
O processo do envelhecimento faz parte da vida de qualquer ser, assim como crescer, reproduzir e morrer. São fases que garantem a perpetuação das espécies, incluindo os seres humanos, que vão sofrer o inicio de declínios fisiológicos após a maturidade reprodutiva, e as chances de sobrevivência do indivíduo começam a diminuir, no entanto, não se segue um cronograma rígido, podendo continuar o crescimento celular mesmo após a maturidade reprodutiva ter sido atingida, que nos seres humanos ocorre por volta dos 12 anos de idade, mas o crescimento pode continuar até os 20 anos aproximadamente, e perdura até a menopausa (nas mulheres), e andropausa (nos homens). Já a ocorrência de perdas funcionais não acontece em uma velocidade constante, e nem de modo proporcional aos anos, sendo assim, um individuo apresenta maiores déficits funcionais entre os 60 e 70 anos, do que entre os 50 e 60 anos de idade, mesmo tendo vivenciado o mesmo número de anos (ROACH, 2003; HAMAN, 2002). As respostas as agressões, com ajuste dos processos metabólicos e fisiológicos, com a finalidade de manter o equilíbrio interno, é chamada de homeostase, e esta é perdida com o envelhecimento, causando uma incapacidade do organismo em reagir aos estresses internos e/ou externos, levando o individuo a doenças associadas a senescência, que resultaram em morte da pessoa idosa, podendo ocorrer com 122 anos de idade, ou mais (HARMAN, 1992; BERGER, 1995; PORTUGAL, 1995; HARMAN, 1992). A gerontologia tenta prevenir, retardar e tratar de doenças que causem dependência do idoso, já que segundo DIOGO & DUARTE (2000) 85% das pessoas com mais de 65 anos, convive com algum tipo de doença crônica, porém, fatores genéticos determinam e muito nesse processo, além das diferenças em: envelhecer sozinho ou acompanhado por familiares, sexo, estado civil, na área urbana ou rural, sedentário ou ativo, tabagista ou não, se é obeso, estressado, etilista, ou seja, as individualidades e