Fases de alfabetização Emília Ferreiro
EMÍLIA FERREIRA, a psicolinguística argentina, estudando os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, ao invés de perguntar como se ensina a ler e escrever, perguntou como alguém aprende a ler e escrever independente do ensino. A partir daí desenvolveu teorias que deixam de fundamentar-se em concepções mecanicistas/interacionistas fundamentando-se em Vygotsky e Piaget.
FASE PRÉ-SILÁBICA
- Não estabelece vinculo entre fala e escrita;
- Demonstra intenção de escrever através de traçado linear;
- Usa letras do próprio nome ou letras e números na mesma palavra;
- Tem leitura global, individual e instável do que escreve.
Exemplo de escrita:
Sugestão de atividade:
Fazer com que cada aluno identifique seu nome e, depois, o de cada colega, para que eles percebam que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa.
FASE SILÁBICA SEM VALOR SONORO
- Começa a ter consciência de que existe relação entre pronuncia e a escrita;
- Começa a desvincular a escrita das imagens e os números das letras;
- Conserva as hipóteses da quantidade mínima e da variedade de caracteres;
- Relaciona à escrita e a fala, para cada vez que pronuncia uma sílaba, ela escreve uma letra, porém essa letra (grafema) não tem relação com o som (fonema).
Exemplo: XLH (cavalo);
Exemplo de escrita
FASE SILÁBICA COM VALOR SONORO
- Já supõe que a escrita representa a fala;
- Tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras;
- Já supõe que a menor unidade da língua seja a sílaba;
- A criança usa uma letra para cada vez que pronuncia uma sílaba, mas desta vez faz relação com o fonema (som).
Exemplo de escrita:
Sugestão de atividade
- Cruzadinhas;
- Jogos de dominó;
- Sílabas móveis;
FASE SILÁBICO-ALFABÉTICA Esta é a hipótese intermediária em que a criança ora escreve silabicamente, ora alfabeticamente, ou seja,