Fases da criança
Fase oral: Essa fase compreende os primeiros anos de vida de um ser humano, onde tudo pode ser um prazer de Eros, como o aconchego da mãe ou pode ser um desprazer de Thanatos, como o frio ou o calor de mais e a zona de erotização dessa criança é a boca, explicando o nome da fase que consiste a amamentação. Essa fase não tem regra ou valores morais e sociais introduzidos, pois não há uma capacidade daquele individuo compreender o que é o certo ou errado até mais ou menos os seis meses de vida, pois ele acha que é uma parte anexada da mãe que o alimenta e o aconchega. Na fase oral, quando há o aparecimento dos primeiros dentes pode ocorrer uma agressão a mãe que amamenta pelo bebê. Os conflitos orais são expressos através de sintomas como anorexia, vômito, hábito de ranger dentes, inibições da fala. Uma estrutura de caráter oral caracteriza-se por traços tais como a ganância, dependência, intolerância, agitação e curiosidade. A vivência de satisfação, impetrada por Freud como a imagem do objeto externo satisfatório é responsável pela construção do desejo do sujeito e pela contínua busca do objeto que consiga repetir esta experiência primal.
Fase anal: Essa fase compreende a menor infância, ou seja, entre 18 meses aos 4 anos de idades. Compreende como funciona o corpo nessa fase, principalmente o órgão excretório, ou seja, o ânus, assim nomeando a fase que consiste. O erotismo anal está ligado à evacuação enquanto que a pulsão sádica tem por objetivo a destruição do objeto e retenção e a pulsão sádica ao controle possessivo do objeto. A criança passando a fase oral, já começa a absorver o que seja o certo e o errado, sendo nessa fase a que a linguagem começa e sendo após mamãe e papai, a palavra não, sendo a terceira aprendida na vida. Vários aspectos da neurose obsessivo-compulsiva sugerem fixação anal. Nesse estágio, os significados simbólicos de dar e recusar, atribuídos à atividade de defecação, é condensado por Freud na seguinte equação: fezes =