Fascismo Italiano

Fascismo Italiano

A Itália lutou na I Guerra ao lado da Inglaterra e da França, porém perdeu muito mais do que ganhou. Terminado o conflito, viveu uma crise violenta. Cerca de 2 milhões de operários estimulados pelos comunistas chegaram a fazer greve com ocupação e controle das fábricas. No campo, os grupos de camponeses sulistas exigiam a realização de uma reforma agrária.
O país esteve a um passo da revolução socialista. Nesses anos de grandes lutas de classes, surgiu o partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, no qual no começo reunia ex – soldados, vagabundos e policiais. Atacavam as sedes de sindicatos, espancavam operários grevistas, empastelavam jornais e até assassinavam comunistas. Tinham a seu favor a cobertura da polícia e o dinheiro doado por empresários.
Com o tempo, os fascistas foram constituindo um partido político, com ideias e projetos próprios. Entretanto, nunca abandonaram a prática de agressão física de seus adversários.
No ano de 1922 os fascistas organizaram a Marcha sobre Roma. Cerca de 50 mil camisas negras debaixo de chuva, invadiram as ruas da capital e exigiram que o governo parlamentar nomeasse Mussolini primeiro-ministro.
Pressionado pela burguesia, que apoiava os fascistas, o monarca cedeu.
Já no poder, Mussolini começou a restringir as liberdades democráticas. Limitou o direito de greve e censurou a imprensa. O deputado socialista Matteoti denunciou a ilegalidade, apresentou as provas e foi assassinado.
Diante da confusão, com bando paramilitares fascistas executando inimigos políticos impunemente, Mussolini mandou fechar todos os outros partidos e prendeu seus opositores.
Estava implantada a ditadura. Somente o estado fascista estava autorizado a existir na Itália. Lembrando que, a ditadura fascista italiana foi implantada antes da crise mundial de 1929.
A única força que ainda poderia combater a ditadura fascista seria a igreja católica, mas ela logo conciliou com o regime. A igreja não reconhecia o Estado