Fascismo Italiano
Após a I Guerra Mundial, a Itália encontrava-se num período de acentuada crise Política/Econômica.
Havia escassez de alimentos, inflação, alto nível de desemprego, e violentas greves por parte de operários das industrias, incentivados pelos partidos de ideologia Marxista.
O Estado liberal provou-se ineficaz no que tange os interesses nacionais, pois apesar de compor o grupo de países vencedores da Guerra, a Itália se viu privada dos “despojos” a que teria direito um vencedor( Território Dálmata, Porto de Fiúme no mar Adriático, e colônias na África e Oriente Médio)
O Povo italiano sentiu que apesar de seus sacrifícios, a vitória lhes havia sido tolhida.
• A necessidade de um novo líder.
Em 1919, Gabriele D’Annunzio à frente de um grupo de veteranos, consegue tomar Fiúme, ocupação esta que dura aproximadamente um ano, proporcionando uma alegria “indescritível” à parcela nacionalista da sociedade italiana.
Foi nesse contexto, o qual pode-se evidenciar, o surgimento de uma figura peculiar constituída por um antigo socialista e veterano da I Guerra.
Este viu nas contradições do sistema vigente, e na insatisfação do povo, uma oportunidade para obter controle do Estado.
Membro cativo do recém-criado Partido Nacional Fascista, Benito Mussolini, propagava sua ideologia que tinha um forte discurso nacionalista, uma aversão extrema à ideologia Marxista, oque contribuiu para encontrar um número significativo de adeptos entre as parcelas mais insatisfeitas na Itália (classe média e veterana)
Era visto também, como o homem que além de conquistar o que supostamente seria de direito à Itália na primeira Guerra, salvaria o país de um bolchevismo e conduziria também, a nação à um lugar de honra nos assuntos Internacionais.
Foi então nomeado Primeiro Ministro pelo então Rei Vítor Emanuel III após a grande “Marcha sobre Roma”.
• A Propagação e afirmação das novas ideologias.
Desiludidos com o modelo