Farmácia
A indústria farmacêutica está sempre inovando e, quanto a isso, não há o que discutir. Mas, mesmo assim, ela ainda consegue nos surpreender. Você pode imaginar um peeling feito a partir de veneno de cobra? E um gloss inibidor de apetite? Ou, quem sabe, um comprimido que promete melhorar o humor em três horas? Estes são apenas alguns dos produtos expostos no 7º Congresso Internacional Consulfarma voltado para profissionais das áreas de farmácia, medicina, nutrição e cosméticos.
O evento, que reúne cerca de 60 expositores no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, traz, além de alguns produtos inusitados que prometem milagres em relação à aparência e ao bem estar, um local em que você pode produzir o seu próprio creme hidratante: a Cosmeteria. Dividida entre agentes para o corpo ou para o rosto, que vão de ação anti-idade e antioxidante à redução de celulite ou clareamento da pele, o cliente escolhe quais benefícios quer incluir no seu recipiente no maior estilo self-service.
Beleza. É na Cosmeteria, também, que estão reunidos os produtos mais exóticos da feira. O chiclete da beleza é um dos que mais chama atenção. Enriquecido com 10mg de silício orgânico, o produto pode melhorar a aparência da pele, do cabelo e das unhas. Basta marcar um único desses por dia para os resultados aparecerem.
O peeling com veneno de cobra pode parecer assustador, mas Maurício Pupo, presidente da Consulfarma - empresa especializada em marketing farmacêutico e cosmética e idealizadora desses produtos inusitados - tranquiliza os receosos. "Uma das composições desse peeling é um peptídeo sintético chamado waglerina, feito na Suíça, baseado no veneno da cobra chamada wagléria, que paralisa a vítima ao picá-la. E é exatamente essa ação que esse produto tem na musculatura. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) jamais permitiria que fosse usado veneno de cobra de verdade em um cosmético", explicou