fariseu
Ser fariseu nos tempos de Jesus era fazer parte de um grupo de judeus ultraconservadores. Os fariseus observavam os mínimos detalhes da Lei (Antigo Testamento), eram apegados as tradições e aos costumes dos antepassados. Um adjetivo que os descreve bem é inflexíveis. Era um grupo fechado e foram severamente acusados por Jesus de serem falsos e de viver uma religiosidade de aparências:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.” (Mt 23. 27-28)
Eram considerados publicanos os responsáveis pela arrecadação de taxas, tributos e impostos, no âmbito da Antiga Roma Imperial. Eles eram detestados e rejeitados pelos judeus, que não admitiam a cobrança de impostos, a qual, segundo os fariseus, que tinham como função zelar pela doutrina hebraica, ia contra a Lei de Moisés.
Como sua profissão assumia, de certa forma, um grau de periculosidade, já que eles eram vistos com maus olhos pelo povo judaico, muitos preferiam ignorar a forma como os publicanos ampliavam suas fortunas. Era fato, porém, que muitos deles agiam inescrupulosamente, cobrando em demasia das pessoas, e contribuindo, assim, para o comprometimento de todos os coletores de impostos públicos, mesmo dos que eram realmente honestos.
Alguns estudiosos estabelecem que havia dois tipos de publicanos: