Família e Parentesco
Ao tomar a família como unidade de análise, a sociologia encarou-a como um grupo social inconfundível em face de outros grupos social. A família assume formas e funções diferentes conforme o tempo e o espaço em que se situa. Tem variado muito desde meados do século XIX, nos contexto de implantação da industrialização, mas sofre mutações nas sociedades industrializadas. A sociologia da família estuda fatos tão diferentes como o casamento, sua duração e estabilidade, escolha do cônjuge, a dimensão da família, a procriação voluntária, os papéis feminino e masculino, as relações de casal, o papel central da criança, o novo estatuto de adolescente, ou as relações de parentesco alargado.
Contexto histórico da Família
A família ao longo dos anos passou por diversas modificações e adaptações. Para exemplificar, podemos dividir a família em quatro períodos, a família na história
Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea.
A família da antiguidade tem como referência o modelo patriarcal, onde o pai é o soberano e o único da família a ter direitos, era comum e permitido o divórcio. Já na
História medieval, com a influência do cristianismo, o divórcio passou ser considerado pecado, além do mais, o casamento era arranjado. A família também não tinha muita afetividade como temos hoje, e o ensino era manipulado pela igreja e não era para as camadas populares. No período da idade Moderna a família era maior e tinha mais afetividade. Partindo para a História Contemporânea, podemos observar que, a família nuclear burguesa, em nossa sociedade, não se pode considerar como o único modelo familiar, essa rede de sociabilidade é composta por indivíduos ligados por laços sanguíneos e afetivos. O pai já não tem os mesmos
“prestígios” que tinha antes, agora a mãe também tem autoridade na família.
Contexto sociológico da Família
A família é algo que se redefine conforme