Familia
20 centros e nenhuma central U ma nova forma de organização de atUação globalizada, baseada em países qUe sirvam de “porta de entrada” para sUas regiões e em centros de distribUição (HUbs), viabiliza maior lUcratividade, afirmam os especialistas em estratégia c.K. praHalad e
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m que pese a crise financeira mundial, as perspectivas de crescimento para a s corporações multinacionais continuam a se expandir. Na Ásia, na América
Latina, na África e no Leste Europeu, há mais de 4 bilhões de novos potenciais consumidores, com renda e aspirações crescentes, que estão criando um mercado sem precedentes para todos os tipos de bens e serviços. Eles querem adquirir casa própria, se alimentar com comidas nutritivas e ter boa variedade de opções de entretenimento à disposição. Também querem pasta de dentes, telefones celulares e motocicletas. Para atender a essas necessidades, as empresas que fazem parte do mercado B2B (business-to-business, ou entre empresas) serão chamadas a fornecer produtos químicos, material de construção, máquinas, energia elétrica e muito mais.
Muitos líderes empresariais reconhecem essas oportunidades, mas poucos estão desenvolvendo as capacidades ou a gestão de que precisarão para concretizar seu pleno potencial.
Eles continuam vendo esses novos mercados como “mercados emergentes”, separados dos atuais clientes no mundo industrializado. Muitas empresas não se reorganizaram para servir uma economia totalmente globalizada. Por exemplo: uma grande e tradicional multinacional registra crescimentos anuais da ordem de 9% nos países em desenvolvimento e de apenas 2% nos mercados maduros de países desenvolvidos. Cerca de um terço de seu faturamento e aproximadamente dois quintos de seus lucros já vêm dos chamados mercados emergentes, e essas participações aumentam cada trimestre. Na comparação
HSM Management 72 janeiro-fevereiro 2009
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com outros líderes de empresas, os executivos de