Familia

A família passou por várias mudanças no decorrer das últimas décadas. Antigamente a sociedade fazia imposição como uma “data de validade” às moças, que ao alcançar uma determinada idade deveriam casar, ou ficariam solteironas para titia. E com isso, muitas mulheres casaram-se para constituir “família” em atendimento ao que a sociedade da época exigia e foram infelizes. Tornaram-se dependentes dos maridos e submissas sobrevivendo a sombra da sociedade. Era essa instituição familiar formal e íntegra para a qual as moças eram preparadas?
Felizmente com o passar dos anos, após muita luta e sofrimento a mulher foi tomando seu espaço, passando a fazer parte da sociedade, de mera observadora a integrante ativa, podendo escolher entre casar-se ou seguir uma carreira profissional.
As famílias foram se acostumando em ver as mulheres saindo para trabalhar e fazendo parte do mercado, com isso a estrutura familiar foi sendo alterada, e a visão masculina sobre a submissão da mulher teve de ser transformada drasticamente, mesmo com todas as opções de escolha, trabalho e liberdade a mulher não abriu mão de ser mãe, esposa e dona de casa, a família brasileira passou a ter uma estrutura mais verdadeira, de amor, comprometimento, entendimento e cumplicidade. O que causou abalos na estrutura familiar foi o correr descompassado da sociedade em busca de realizações individuais e do prazer imediato, com o consumismo excessivo os velhos costumes se perderam, uma família não se senta mais a mesa, se sentam com a televisão, não conversam mais, não se olham nos olhos, apenas observam as propagandas que geram o consumismo desenfreado, as famílias perderam os valores éticos e religiosos, parecem formigas que perderam o rumo, onde cada uma corre para um lado em busca da satisfação pessoal.
O mundo atual nos força a rever nossos pensamentos, ao olhar a nossa volta podemos perceber muitas unidades familiares estruturais: algumas somente com homens, mulheres, casais com filhos, casais sem