familia
A interação da família no processo educacional dos filhos tem se mostrado cada vez mais fundamental para seu desempenho escolar. Assim, a integração entre os pais e a instituição de ensino tende a contribuir para uma estabilidade educacional do aluno (CHECHIA; ANDRADE, 2002).
Referindo-se a essa questão, Paro afirma que “na mesma medida em que enfatizam a importância e a necessidade de os pais participarem, em casa, da vida escolar de seus filhos, os professores e funcionários, em geral, reclamam da falta dessa participação” (2007, p. 39).
Carvalho (2000) ressalta que uma das tarefas que a família deve exercer na vida estudantil dos filhos é justamente a de acompanhar seus estudos, e que essa participação pode ser espontânea ou proposta pela própria instituição de ensino.
Após estudo realizado, Bhering e Blatchford (1999) apontaram que os pais necessitam conhecer melhor o Projeto Político Pedagógico (P) da escola, bem como suas regras. O P de uma escola é um documento que representa um referencial teórico-filosófico e político da mesma. Deve incluir estratégias e propostas práticas de ação, além de aspirações e ideais da comunidade escolar. Esse documento deve permitir que a escola faça suas escolhas sobre a melhor forma de educar a todos. Por ter como princípio uma transformação ou uma mudança da realidade educacional deve englobar os diversos segmentos da escola de forma participativa, o que inclui os pais dos alunos.
Concordando com Bhering e Blatchford (1999), Paro (1992) defende que conhecendo fatores relacionados à escola, é possível criar situações que possam agir de maneira a aproximar a escola e a família.
Outro fator importante para a aproximação entre família e escola é o diálogo (PARO, 2007). Para que o mesmo aconteça é necessário que os pais se sintam respeitados, valorizados e tratados “de igual para igual” na escola dos filhos.
Referindo-se aos fatores que