Familia: Uma abordagem filosófica
A organização da família se deu quando a humanidade proibiu o incesto, e as mulheres de um grupo ficaram à disposição de outro grupo, assim a relação de pais e filhos, irmãs e irmãos pode ser estabelecida. O ser humano é o resultado dessa organização cultural que lhe concede ter um pai e uma mãe, irmãos, sendo ou não do mesmo sexo, parentes, que lhe deram a vida biológica e também a educação e as normas para a vida social, e desde cedo, o ser humano aprende que as relações para com estes, definem sua vida. A família também é um tema a ser estudado pela antropologia, pois não só diz respeito à existência do ser humano, mas também define a sua personalidade, pois o seu relacionamento com sua mãe, o sentimento de ternura, de amor, o modo como ela ensina o filho a falar, e a agir, tudo isso constitui sua personalidade. Sendo o pai também uma figura muito importante na constituição da personalidade do ser humano, devido à experiência de poder e autoritarismo do pai, sendo que o ser humano terá que lidar com essa experiência por toda sua vida. Estas são relações estruturantes, que o constitui. É na família que se forma o TU, o Eu e o NÓS. Porque é quando criança, que no meio da família se forma toda a personalidade do ser humano. A relação de afeto com a mãe começa antes mesmo do nascimento da criança, após o nascimento, ela a reconhece por olhares, carinhos, e é desta forma de surge o amor para com a mãe, logo vem o aprendizado da língua, e a troca constante de mensagens, e ao mesmo tempo as relações de carinho se tornam mais transparentes, e é na vivencia do TU - a mãe, que se constitui o EU, da criança. Essa relação forma o NÓS, a mãe e a criança. A figura do Pai também é de extrema importância, pois a criança aprende a dividir sua ternura e seu amor com duas figuras importantes, sem deixar a outra de lado. O pai também estabelece uma relação de poder, e forma um triangulo amoroso, onde há