família uma abordagem filosófica
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Introdução Este trabalho tem como objetivo simplificar o entendimento da evolução do núcleo familiar desde a Idade Média até os dias atuais, apontando os principais pontos que foram alterados neste contexto. Desenvolvimento Na Idade Média, o núcleo familiar como um todo era analisado sob um foco restrito, pois, era constituído pelo casamento, onde o homem exercia sua supremacia sobre a mulher. A finalidade essencial nessa época era a conservação do patrimônio. Assim, frisa-se o casamento que motivava na constituição da família, o que aconteceria através de arranjo entre os familiares, mais precisamente dos pais, levando em conta o dote, e o status social; os noivos não opinavam sobre a escolha, só se conheciam no dia do casamento, tornando-se então família, juntamente com os filhos que viriam, sendo este um objeto ou um utensílio. Tempos depois, a Europa obteve seu próprio modelo de família, sendo família burguesa tradicional estruturada com pai, mãe e filhos, sendo o casamento escolha individual e afetiva. A partir daí, a denominação família passou a ser idealizada pela sociedade como no modelo anterior, mas agora ligada pelo laço do amor, o filho era de grande importância aos pais e obtinham maior atenção destes, cabendo às mães a sua educação. O papel dos membros familiares foi sendo aos poucos alterada, a mulher cuidava dos filhos, dos afazeres domésticos e das necessidades do marido e a ele caberia o sustento familiar. Com o advento da Revolução Industrial, em meados do séc. XVIII e com sua expansão no século XIX; homem e mulher passaram a disputar lugar no mercado de trabalho, quando então as mulheres também passaram a lutar pelos seus direitos. Esta busca de direitos, ou seja, esta revolução foi além de uma busca social, tendo grande influência no núcleo familiar. O primitivo modelo de família que era baseado no casamento, em que o homem tinha o poder absoluto sobre a família foi tornando cada vez mais ultrapassado na sociedade.