Familia na escola

Natural de Caetés, Luiz Inácio da Silva, o Lula, consolidou-se como político polêmico e respeitado ao longo de sua trajetória política até a chegada no Palácio do Planalto.
Trajetória esta que teve início com sua entrada no movimento sindicalista, participando da luta operária e organizando diversas greves em prol dos trabalhadores. Neste meio acaba fundando um novo partido, o PT, ou seja, Partido dos Trabalhadores.
Depois de bater diversas vezes na trave, em outubro de 2002, ele finalmente consegue eleger-se á presidência do Brasil, e assim o país inicia uma nova fase com um novo representante do partido em oposição e que apoiava e representava os trabalhadores.
É possível analisar, e o resultado desta análise muito interessante se revelaria, a respeito de como tem nosso atual presidente seguido (ou não) as recomendações que Maquiavel daria ao Príncipe, especialmente no capítulo XIX (De como se deve evitar ser desprezado e odiado).
Inicialmente apontaremos as decisões e atitudes que tornam ele um bom exemplo do que Maquiavel falava.
Lula adquiriu a adoração do povo sem levar ao desespero as elites ao fazer isso. Programas de assistências sociais como: Bolsa Família, Fome Zero, PROUNI e PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar) o fizeram galgar o amor do povo, que é uma das maiores recomendações de Maquiavel, mesmo em meio de críticas. Mas não sendo estas fortes o bastante para enfraquecê-lo ou tirar o apoio do povo.
Com suas ações e reformas sendo sempre (ou quase sempre) relacionadas com a parcela mais oprimida e incomodada, Lula faz de seu governo um dos mais benéficos ao povo, que esta sempre lutando por mais direitos.
Sendo o Brasil uma República e não um Principado, questões relativas ao poder hereditário seriam tomadas como secundárias. Mas deve-se lembrar que provindo do povo e sendo por ele levado ao poder, o regime Populista, instaurado por Lula, responde a outro conselho de Maquiavel, pois assim como no Império Romano aqueles que chegaram