Falácias

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO E FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
FACULDADE DE FILOSOFIA

FALÁCIAS

Trabalho apresentado como requisito parcial para avaliação na disciplina
Lógica I, ministrada pelo professor
Eduardo Ramos.

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Belém - PA
Maio – 2010

A falácia é conceituada comumente como uma idéia equívoca. No português diário, nos referimos aos muitos tipos de crenças erradas como falácias. Porém, é necessário notar que no âmbito do estudo da lógica a falácia é analisada de forma mais técnica através dos erros encontrados no raciocínio ou na argumentação. A falacia ocorre quando o argumentador se utiliza de considerações não racionais, falsas ou erradas, para fundamentar uma conclusão, tais como, conforme a autora Cinara Nahra : “A força, a autoridade, as crenças infundadas, os atributos físicos, o sexo, a origem de classe, a opção sexual ou a raça das pessoas, a ignorância, o preconceito, a piedade, constatações empíricas eventuais, a opinião da maioria, as comparações infundadas, o medo, a pressão, as artimanhas psicológicas, as artimanhas linguísticas, a onipotência dos ídolos e dos lideres”1. Segundo o lógico Irving M. Copi: “No estudo da lógica é costume reservar o nome de “falácia” àqueles argumentos ou raciocínios que, embora incorretos, podem ser psicologicamente persuasivos. Portanto, definimos falácia como forma de raciocínio que parece correta, mas que, quando examinada corretamente não o é.”2 Os paradoxos e argumentos falaciosos, argumentos que, de premissas aparentemente verdadeiras e aparentemente válidas, levam a conclusões falsas, já eram conhecidos na Grécia antiga,como visto nos estudos de lógica de Aristóteles no século IV a. C. As falácias são classificadas em dois grupos: as formais e as não-formais. Nas falácias formais nos preocupamos mais com a análise da forma do argumento do que com a sua matéria, já nas falacias não-formais a validade dos argumentos não é levado muito em questão e sim sua verdade ou