As falácias

TRABALHO DE FILOSOFIA

1. Argumente a afirmação seguinte: As falácias existem tanto no campo social, económico bem como no político.
R: Para um melhor entendimento julgamos necessário, numa primeira fase, apresentar uma noção de falácia e posteriormente falar dos tipos que existem.

A falácia é uma expressão de origem grega utilizada pelos escolásticos para apontar o “silogismo sofístico” de Aristóteles.
Pedro Hispano (Papa João XXI), na sua obra denominada de Summulae Logicales (século XIII), descrevia a falásia como a idoniedade de fazer crer aquilo que não é, mediante uma visão fantástica, ou seja, aparência sem existência.
Apesar da enorme impôrtancia que este conceito teve na lógica medieval esta foi se perdendo ao longo dos tempos, deixando de ocupar lugar primordial na lógica moderna.

Actualmente, a falácia é vista como um racíocinio logicamente inválido. E um raciocínio logicamente inválido é um raciocínio errado, um raciocínio que não conduz a verdade, ainda que as premissas nas quais se baseia sejam todas verdadeiras. Por exemplo, se eu afirmar que todos os animais ladram porque todos os cães ladram, eu estarei a utilizar princípios verdadeiros para justificar a minha ideia errada de que todos os animais ladram. No entanto, nem todos os raciocínios errados são falácias, apesar de todas as falácias serem raciocínios errados. Assim, para que um argumento errado seja uma falácia é fundamental que pareça um raciocínio verdadeiro e válido. Logo, somos de admitir que as falácias existem tanto no campo social como económico e político.
Relativamente as falácias sociais, estas são vistas como estruturas lógicas que constroem uma sociedade para dar uma solução aparente a estruturas que sejam muito disfuncionais, mas que não podem dar uma solução no momento.
Por isso, a quem defenda que o profeta de uma sociedade é aquele que pode fazer com que um mito falacioso se transforme num mito funcional. Assim, podemos classificar as falácias