Curso Livre de Teoria Crítica
GATTI, Luciano. Curso Livre de Teoria Crítica: Theodor W. Industria Cultural e Crítica da Cultura/ Marcos Nobre (org.) – Campinas, SP: Papirus, 2008.
No capitulo em análise farei algumas considerações a respeito da Indústria Cultural, nos seus mais diversos contextos. Theodor W. Adorno e Horkheimer foram os idealizadores em realizar modificações no controle de consciência das pessoas, que naquela época era muito influenciado pelo capitalismo e suas leis vigentes. Um desafio de poucos, mas necessário para mudar uma sociedade desigualitária.
O texto em um primeiro momento explica um capitulo sobre Indústria Cultural no livro Dialética do esclarecimento. A indústria cultural refere-se integração deliberada, pelo alto de seus consumidores, ou seja, é o funcionamento desta como um sistema integrado, que não centraliza apenas a produção, a veiculação e o consumo da cultura, mas integra a esfera da cultura à reprodução material da sociedade. O autor ainda no decorrer do texto pontua uma análise sobre os termos “indústria” e “cultura” para ajudar entender melhor o significado que estas remetem.
Mais tarde o autor define a “arte” vista no mercado. Na indústria cultural a lógica da obra se identifica com a lógica da reprodução da sociedade, determinando a integração desses produtos á ordem social vigente, por outro lado na arte, diante da oposição entre a obra e instâncias externas a ela, há um momento de resistência a essa ordem vista na industria cultural. Para reconhecermos uma obra de arte verdadeira e autônoma devemos buscar uma forma pela qual ela reconhece seu caráter de mercadoria, mas recusa qualquer ordem, adequação ou lei do mercado. Então a arte para Adorno é o âmbito de expressão do singular, negação da padronização e da primazia de toda lei ou ordem imposta pela indústria cultural. Sendo assim vemos por parte de Adorno uma crítica contra a indústria cultural. Adorno conclui também que a indústria cultural transformou a cultura pois ela perde