Falácias Lógicas
1 - Apelo ao Preconceito
Apelo ao preconceito é uma falácia que consiste em associar valores morais a uma pessoa ou coisa para convencer o adversário. É um típico argumento ad hominem.
• B emite o argumento A.
• B é uma pessoa do tipo C.
• Logo, o argumento A é falso por provir de B.
• C é a acusação preconceituosa que desqualifica B (por exemplo: B é burro, B não tem qualificação para argumentar etc.)
Exemplos:
Os burocratas do parlamento resistem às leis de defesa do patrimônio.
Uma pessoa religiosa como você não é capaz de argumentar racionalmente comigo.
2 - Apelo a Autoridade Anônima
Apelo à autoridade anônima é uma falácia que consiste em atribuir afirmações a autoridades sem nomeá-las. Assemelha-se muito ao apelo à autoridade, porém, nesse caso, apresenta informações que não podem ser confirmadas.
Pode ser usado atribuindo a afirmação a um boato.
Exemplo:
• Especialistas no assunto dizem que a melhor maneira de prevenir uma guerra nuclear é se preparando para ela. (Não informa quem são os especialistas ou a fonte desta informação)
3 - Estilo sem Substância
Estilo sem substância ou forma sem conteúdo é uma falácia que consiste em dar validade a um argumento com base no estilo do argumentador, na forma em vez de no conteúdo. Ou seja, valorizam-se elementos estéticos, como o tom da voz, a imponência e beleza do argumentador, as palavras que escolhe etc.
Exemplos:
• Carlos sabe dirigir as massas. Ele deve ter razão.
• Eis um excelente pregador. Seus sermões são lindos.
• Com a arma em punho, o assaltante diz ao pedestre: "Caro senhor, desculpe o incômodo, mas tenho que lhe cobrar parte de teus lucros em detrimento à minha sobrevivência. Queira me passar sua carteira, por gentileza, que ainda lhe pouparei o relógio."
4 - Generalização Precipitada
Generalização precipitada é uma falácia lógica que ocorre quando o tamanho de uma amostra apresentada é pequeno demais para sustentar uma generalização ou