Falácias Lógicas
Falácias são armadilhas que as pessoas costumam cair ao construir um argumento dedutivo (forma de raciocínio que, geralmente partindo de uma verdade universal, procura, apenas através de lógica, chegar a uma verdade menos universal ou singular, utilizando demonstrações). Na lógica, uma falácia é um defeito técnico que invalida um argumento, o tornando insensato e, portanto, inutilizável.
Citaremos dez exemplos:
1. Falso Dilema
Um número limitado de opções (geralmente duas) são oferecidas, enquanto na realidade há mais opções. Um falso dilema é um uso ilegítimo do operador “OU”.
Colocar problemas ou opiniões em termos de “preto e branco” são exemplos comuns desta falácia, geralmente cometida por pessoas dramáticas.
- “Eu não posso mais falar com você. Ou você é meu amigo, ou dele.”
Quando, na verdade, e muito simplesmente, uma pessoa pode ser amigo de quem ela quiser, sem interferir em uma terceira amizade.
“Uma pessoa ou é rica ou é pobre.”
Na verdade, existem outras classes sociais entre uma e outra.
2. Apelo à ignorância
A falácia ocorre quando um argumento deve ser verdade, simplesmente porque não se foi provado que é falso. Ou, Vice-versa.
"Existe vida em outro planeta, pois nunca provaram o contrário."
Até então não provaram ao contrario, porém pode ser que no futuro, ocorram pesquisas que provem se existe vida ou não em outro planeta.
Um argumento é válido quando quem está propondo o argumento não consegue provar sua veracidade, ou quando o argumentador consegue provar.
"Como a promotoria não conseguiu provar que o réu é culpado, declaramos que ele é inocente."
3. Apelo à força
Utilização de algum tipo de privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão.
“Se você não entregar esse relatório até amanhã, será demitido.”
O oponente pode perder a coragem de enfrentar seu chefe porque pode perder o emprego, porém, o trabalhador é protegido disso pela lei com a demissão sem justa