Falta de mão de obra especializada no mercado brasileiro
Por muito tempo o Brasil não privilegiou o ensino técnico e tecnólogo, mas sim o universitário, mas nem sempre de boa qualidade. Essa estagnação reflete neste momento que o País está em crescimento e precisa de gente qualificada para trabalhar.
Falta de mão de obra especializada, esse foi o fator citado por 41,4% das 721 empresas consultadas na pesquisa de fevereiro de 2011 na cidade de São Paulo. Os dados, porém, revelam que, em fevereiro, houve uma diminuição das citações sobre falta de mão-de-obra. No mesmo mês, 47,1% das empresas haviam mencionado o problema.
A falta de não de obra não afeta somente as empresas nas áreas urbanas, no Mato Grosso, maior produtor brasileiro de grãos, com destaque para produtos como a soja, ainda esbarra na falta de mão de obra qualificada para atuar no campo. A deficiência parte tanto de trabalhadores que migraram das áreas urbanas para o meio rural e ainda não se ambientaram com a dinâmica produtiva, bem como de profissionais aptos para lidarem com as mais altas tecnologias. Embora o setor produtivo não estime o déficit de pessoas capacitadas para suprir a carência no meio agropecuário, o presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado, é enfático ao avaliar que o tema é considerado um gargalo.
"Há uma demanda hoje, mas não temos gente em número suficiente e capacitada. Faltam pessoas e é um gargalo para Mato Grosso. Queremos mudar este perfil e ter mais pessoas qualificadas, pois não somos os melhores em âmbito de qualificação", expressou o dirigente. Os números revelam o potencial do setor agro no estado e contextualizam a preocupação do segmento. Somente no primeiro bimestre de 2012, o campo foi responsável pela maior contratação de trabalhadores com carteira assinada. Foram 21.446 mil de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, gerando um saldo positivo de 9.867 mil vagas. Foi o melhor desempenho dentre todos os segmentos avaliados pelo