fala e escrita
Campus São Sebastião
Curso: Licenciatura em Letras Português
Disciplina: Introdução aos Estudos da Língua
Professora: Aline Santana
Aluna:
Data:
Fichamento: TEXTO 6C
“Curso Geral de Linguística”
Referência Bibliográfica:
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 2006. P.p. 79-118
Primeira Parte – PRINCIPIOS GERAIS
Capítulo I, Natureza do Signo
1. Signo, Significado, Significante
“ O signo linguístico une não uma coisa e uma palavra, mas um conceito e uma imagem acústica.” Ou seja, seria uma associação arbitrária entre um significado e um significante. (p. 80)
Saussure define a imagem como sensorial, já o conceito, geralmente mais abstrato. (p.80)
O conceito e a imagem acústica são dois elementos do signo linguístico que estão intimamente unidos e um reclama o outro. (p.80)
Para Saussure o estudo da imagem acústica (significante), era mais interessante que o estudo do conceito (significado), pois, para ele, a ideia da parte sensorial implica a do total. (p.81)
2. Primeiro Princípio: A Arbitrariedade do Signo
Saussure “utilizou a palavra símbolo para designar o signo linguístico ou, mais exatamente, o que chamamos de significante. O símbolo tem como característica não ser jamais completamente arbitrário; ele não está vazio, existe um rudimento de vinculo natural entre o significante e o significado.” (p.82)
“O significante é imotivado, isto é, arbitrário em relação ao significado, com o qual não tem nenhum laço natural na realidade.” (p.83)
Segundo Saussure, as onomatopeias parecem ser motivadas e não-arbitrárias. (p.83)
“as onomatopeias e as exclamações são de importância secundária, e sua origem simbólica é em parte contestável.” (p. 84)
3. Segundo Princípio: Caráter Linear do Significante
O significante é de natureza auditiva (fonemas e morfemas), sendo de caráter linear, altera, modifica e desenvolve-se no tempo adquirindo